Sei que o período de confinamento já lá vai, mas não queria deixar de partilhar com vocês como fotografei esses dias.
Até porque nesses dias a vontade e inspiração para fotografar demoraram a surgir.
Nós tivemos a oportunidade de passar o período de confinamento numa casa grande com um quintal enorme por onde o Francisco podia correr e explorar à vontade. Tinha a intenção de aproveitar esses dias para fazer algum projecto fotográfico para documentar estas aventuras do Francisco. Mas a certa altura fartei-me, estava a fotografar sempre da maneira, com o mesmo equipamento de sempre, a fazer as mesmas fotografias de sempre. Queria fazer algo diferente, mas não tinha nenhuma ideia em concreto, nem me apetecia assumir um compromisso muito sério.
E foi nessa altura que lembrei de fotografar com a minha LOMO.
A LOMO é uma máquina fotográfica analógica, que originou o movimento da lomografia. Já não lhe tocava há anos, é uma máquina com muitas limitações, o controlo que tenho é pouco. E, por esse motivo, fotografar com ela foi muito libertador. E como é uma máquina fotográfica com alguma robustez no seu uso, dá muito prazer pegar nela e disparar.
Queria fotografar sem a pressão de estar a fazer fotografias super perfeitas.
Queria descontrair. E a LOMO permitiu fazer isso. E rapidamente a garra para fotografar regressou. Fotografei grande parte desse período com essa câmara com a intenção de apenas revelar os rolos mais tarde, sem me preocupar com o resultado que dali ia sair. E diverti-me imenso. Deu para fazer algumas experiências, aventurar-me com duplas exposições e até testar um flash, que é coisa que uso apenas em situações muito específicas.
O primeiro rolo foi logo um flop. Mal o rebobinei, percebi que não foi exposto por nabice minha. Fiz de conta que aquele rolo não existiu e siga! Os seguintes já correram melhor.
Só agora, alguns meses depois, resolvi revelar os rolos.
E houve de tudo. Fotografias que adoro, fotografias terríveis, tremidas e super desfocadas (focar com a Lomo é todo um processo de adivinhação). Mas houve também alguns acidentes muito felizes.
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Seja de que maneira for, acho importante ir documentando a vida dos filhos.
E é por isso que escrevi para vocês um livro com dicas para fotografar no dia-a-dia.
É totalmente grátis e para o obter sigam a ligação em baixo.