Costuma-se dizer muitas vezes que “o silêncio é de ouro” e, em muitas situações, é mesmo. Em Portugal e um pouco por todo o mundo vivemos agora em tempos de crise. Ligamos as notícias e só se houve falar em dívidas, bancos, austeridade, cortes, números. Pagar uma dívida (que pertence a quem??) e salvar bancos é mais importante que a vida humana. E nós, porque tem de ser e não temos alternativa, não podemos fazer nada. Ou assim parece e remetemo-nos ao silêncio. Mas desta vez o silêncio não é de ouro, muito pelo contrário. Sim, há pessoas que lutam contra isto tudo, há manifestações e protestos organizados, mas ao mesmo tempo ainda há muita gente adormecida e passiva perante esta situação (eu incluída).
Quando comecei a pensar em “como vejo o silêncio” e em como iria abordar este tema, reencontrei o “Sound of silence” de Simon and Garfunkel que, apesar de ter sido escrita há cerca de 50 anos, continua actual. Vi, então, aqui uma oportunidade para contrariar um pouco esse silêncio e reforçar que mais do que nunca o silêncio não é de ouro. Aliás, nas palavras de Simon e Garfunkel “silence like a cancer grows“.
Não se esqueçam de passar pelo blog da Patrícia e ver como ela vê o silêncio.
Boa, Ana
Ou como disse M Unamuno ( Reitor da Universidade de Salamanca durante a guerra civil ):
Há momentos em que silenciar é mentir
Grande post(er)
É um silêncio que dói
Grande, grande post! Está mesmo lá. Adoro!
gosto muito Ana. corajosa 😛 venham mais destes (revolucionários) …